Robert Pirsig (in: "Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas")

sábado, 26 de junho de 2010

LIVROS DE ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS PÚBLICAS ESTIMULAM HOMOFOBIA E INTOLERÂNCIA, DIZ ESTUDO




Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) concluiu que o preconceito e
a intolerância religiosa fazem parte da lição de casa de milhares de
crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na
análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas
do país, o estudo foi apresentado no livro “Laicidade: O Ensino Religioso no
Brasil”, lançado na última terça-feira (22) em Brasília.

“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’
em sala de aula são uma constante nas publicações”, afirma a antropóloga e
professora do departamento de serviço social, Débora Diniz, uma das autoras
do trabalho.

Livros de ensino religioso estimulam a intolerância?
A pesquisa analisou os títulos de algumas das maiores editoras do país. A
imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança
indígena no campo religioso -limitada a uma referência anônima e sem
biografia-, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com
um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o
Protestantismo. João Calvino nem mesmo é citado.

O estudo aponta que a discriminação também faz parte da tarefa.
Principalmente contra homossexuais. “Desvio moral”, “doença física ou
psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela
natural” são algumas das expressões usadas para se referir aos homens e
mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. Um exercício com a
bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o
homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.

Nazismo
A pesquisadora afirma que o estímulo ao preconceito chega ao ponto de
associar uma pessoa sem religião ao nazismo – ideologia alemã que tinha como
preceitos o racismo e o anti-semitismo, na primeira metade do século 20. “É
sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos
violentos e ameaçadores”, observa Débora. “Os livros usam de generalizações
para levar a desinformação e pregar o cristianismo”, completa a
especialista, uma das três autoras da pesquisa.

Os números contrastam com a previsão da Lei de Diretrizes e Base da Educação
de garantir a justiça religiosa e a liberdade de crença. A lei 9475, em
vigor desde 1997, regulamenta o ensino de religião nas escolas brasileiras.
“Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma
Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram
609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasileiras, tratadas como
‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta a especialista.


(fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/06/23/livros-de-ensino-religioso-no-b
rasil-estimulam-homofobia-e-intolerancia-diz-estudo-da-unb.jhtm )

quarta-feira, 23 de junho de 2010

KAKÁ E O DIABO DO DÍZIMO ...



Durante a longa entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira na concentração da seleção brasileira em Johanesburgo, Kaká fez uma pausa para desabafar a respeito de seus hábitos religiosos e de um suposto preconceito contra pessoas que seguem a orientação evangélica.

Kaká citou o jornalista Juca Kfouri, blogueiro do UOL, para iniciar o desabafo de tom religioso.

“Ele [Kfouri] tem dirigido os canhões para mim, não profissionalmente, mas de uma forma pessoal, direcionada a minha fé em Jesus Cristo. Respeito ele como ateu, mas espero respeito com aquele que professa sua fé através de Jesus Cristo”, declarou o meio-campo.

“E digo isso não só a meu respeito, mas falando de milhões de brasileiros que creem em Deus e em Jesus Cristo”, completou Kaká.

Em seu blog, Juca Kfouri se defendeu e falou sobre a polêmica. “Kaká se engana e enfiou Jesus onde Jesus não foi chamado. Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo. Um tal exagero que a Fifa tratou de proibir, depois do que houve na comemoração da Copa das Confederações. Mas não abri bateria alguma contra ele, provavelmente mal assessorado, tanto que o considerei o melhor em campo no jogo contra Costa do Marfim. Apenas noticiei que ele sofre com seu púbis e há quem avalie que isso o levará a encerrar a carreira prematuramente.”, escreveu o jornalista.

O principal astro da seleção brasileira é um conhecido seguidor da igreja evangélica Renascer em Cristo, que tem como líderes o casal de apóstolos Estevam e Sônia Hernandes.

Na entrevista, o camisa 10 da seleção na Copa do Mundo ainda se recusou a manifestar opinião a respeito da polêmica entre Dunga e a Rede Globo, detonada no último domingo, em coletiva após a partida contra a Costa do Marfim.

“Não quero falar sobre isso, não estava lá na hora. Mas eu acabei de dar uma resposta aqui porque achei que era a hora. Talvez tenha sido a mesma coisa”, declarou.



RESPOSTA DO JORNALISTA JUCA KFOURI
(ver também em http://www.youtube.com/watch?v=itLLi2MFit4 )

"Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo.

Um tal exagero que a Fifa tratou de proibir, depois do que houve na comemoração da Copa das Confederações.

Mas não abri bateria alguma contra ele, provavelmente mal assessorado, tanto que o considerei o melhor em campo no jogo contra Costa do Marfim.

Apenas noticiei que ele sofre com seu púbis e há quem avalie que isso o levará a encerrar a carreira prematuramente.

Ele negou as dores no púbis ao dizer que sente dores como qualquer jogador profissional e que o prazer de jogar pela Seleção o faz superá-las.

Aí caiu na primeira contradição, pois ao atribuir às dores que sentia a sua má atuação na Copa da Alemanha, quatro anos atrás, declarou que não jogaria mais com dores.

E hoje mesmo, na entrevista coletiva, ao responder sobre se seria operado do púbis depois da Copa respondeu que esta era uma questão delicada e que os médicos divergiam a respeito.

Mas, para quem não tem nada no púbis, como alegou, por que cogitar de tal hipótese?

Talvez só Deus saiba.

Como não acredito nele…"

(fontes:
http://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/22/kaka-faz-desabafo-sobre-opcao-religiosa-e-reclama-de-preconceito.jhtm
http://blogdojuca.uol.com.br/page/2/ )

RELIGIÃO: INTOLERÂNCIA E INFECÇÃO NO PROCESSO PÚBLICO DE ENSINO




Livros de ensino religioso em escolas públicas estimulam homofobia e
intolerância, diz estudo



Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) concluiu que o preconceito e
a intolerância religiosa fazem parte da lição de casa de milhares de
crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na
análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas
do país, o estudo foi apresentado no livro “Laicidade: O Ensino Religioso no
Brasil”, lançado na última terça-feira (22) em Brasília.

“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’
em sala de aula são uma constante nas publicações”, afirma a antropóloga e
professora do departamento de serviço social, Débora Diniz, uma das autoras
do trabalho.


Livros de ensino religioso estimulam a intolerância?

A pesquisa analisou os títulos de algumas das maiores editoras do país. A
imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança
indígena no campo religioso -limitada a uma referência anônima e sem
biografia-, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com
um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o
Protestantismo. João Calvino nem mesmo é citado.

O estudo aponta que a discriminação também faz parte da tarefa.
Principalmente contra homossexuais. “Desvio moral”, “doença física ou
psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela
natural” são algumas das expressões usadas para se referir aos homens e
mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. Um exercício com a
bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o
homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.

Nazismo
A pesquisadora afirma que o estímulo ao preconceito chega ao ponto de
associar uma pessoa sem religião ao nazismo – ideologia alemã que tinha como
preceitos o racismo e o anti-semitismo, na primeira metade do século 20. “É
sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos
violentos e ameaçadores”, observa Débora. “Os livros usam de generalizações
para levar a desinformação e pregar o cristianismo” , completa a
especialista, uma das três autoras da pesquisa.

Os números contrastam com a previsão da Lei de Diretrizes e Base da Educação
de garantir a justiça religiosa e a liberdade de crença. A lei 9475, em
vigor desde 1997, regulamenta o ensino de religião nas escolas brasileiras.
“Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma
Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram
609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasileiras, tratadas como
‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta a especialista.

(In: http://educacao. uol.com.br/ ultnot/2010/ 06/23/livros- de-ensino- religioso- no-b
rasil-estimulam- homofobia- e-intolerancia- diz-estudo- da-unb.jhtm )

domingo, 20 de junho de 2010

l´OSSERVATORE ROMANO, PORTA VOZ DO MONOTEÍSMO CATÓLICO E DEFENSOR DE PEDOFILIA CRITICA SARAMAGO



O diário do Vaticano "L'Osservatore Romano" atacou hoje o recém-falecido escritor português José Saramago num artigo em que o define como "populista e extremista" de ideologia antirreligiosa e marxista.

Um dia depois da morte do Nobel da Literatura 1998, o diário da Santa Sé publica um obituário intitulado "A (presumível) omnipotência do narrador", assinado por Claudio Toscani.

"Foi um homem e um intelectual de nenhuma admissão metafísica, ancorado até ao final numa confiança arbitrária no materialismo histórico, aliás marxismo", lê-se no artigo.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
(IN: http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1597783 )

MARINA SILVA PERDEU A ÓTIMA CHANCE DE FICAR CALADA! (OPINIÃO SOBRE SARAMAGO)



Presidenciável Marina Silva polemiza sobre fé de Saramago no Twitter
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, causou polêmica no Twitter ao republicar frases de seus seguidores no microblog em que criticavam a fé do escritor
"Morre José Saramago. O mundo perde um grande escritor e os países da língua portuguesa, o nosso primeiro prêmio Nobel", escreveu Marina às 9h.
Mais tarde, a candidata republicou mensagens em que outras pessoas criticavam a fé de Saramago.
"Como podemos lamentar a morte de uma pessoa que blasfemou contra Deus a vida toda?", escreveu uma das seguidoras de Marina, que republicou a mensagem em seu perfil.
"A vida é um dom dado por Deus para quem crê e para quem não crê. Louvado seja Deus", respondeu Marina a seguidora.
A candidata ainda republicou outra mensagem no mesmo tom, de um seguidor diferente: "Grande escritor é muito subjetivo. Alguém que não respeita a fé alheia não é exatamente um grande escritor".
"Mas o que aprendemos com Jesus é que temos que amar e respeitar todas as pessoas, mesmo as que não respeitam a nossa fé", respondeu Marina.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

MORRE UM GRANDE ATEU: JOSÉ SARAMAGO



O corpo do escritor português José Saramago é velado na biblioteca da cidade espanhola de Tías, na ilha de Lanzarote (uma das Ilhas Canárias), onde o escritor morreu nesta sexta-feira (18) aos 87 anos. Segundo a família, o corpo do escritor será trasladado para Lisboa amanhã, onde será cremado.

De acordo com o site do jornal português "Diário de Notícias", o governo vai deslocar um avião da Força Aérea nas próximas horas para levar o corpo do escritor de Lanzarote para Lisboa, onde ocorrerá outro velório.

Saramago ganhou em 1998 o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.

O primeiro-ministro português, José Sócrates, convocou o Conselho de Ministros para anunciar, ainda hoje, luto oficial no país.

A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 (horário local, 7h30 em Brasília) na residência dele em Lanzarote, onde morava desde 1993, "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".

Nos últimos anos, o escritor foi hospitalizado várias vezes, após sofrer uma grave pneumonia no final de 2007 e início de 2008.

Saramago publicou no final de 2009 seu último romance, "Caim", obra com um olhar irônico sobre o Velho Testamento e, por isso, muito criticada pela Igreja.

Ateu e comunista, o escritor nasceu em 16 de novembro de 1922, em Azinhaga, uma aldeia ao sul de Portugal. Filho de agricultores sem terra que imigraram para Lisboa, abandonou a escola aos 12 anos para receber formação de serralheiro, um ofício que exerceria durante dois anos.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou ainda como mecânico, desenhista industrial e gerente de produção em uma editora.

Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no "Diário de Lisboa". Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal "Diário de Notícias". A partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, considerado por críticos como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português -- o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, onde viveu até hoje.

Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

O livro Ensaio sobre a Cegueira (1995) foi transformado em filme pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles em 2008 (veja mais ao lado).

A primeira biografia de Saramago, do escritor também português João Marques Lopes, foi lançada neste ano. A edição brasileira de "Saramago: uma Biografia" chegou às livrarias no mês passado, com uma tiragem de 20 mil exemplares pela editora LeYa.

Segundo o autor, Saramago chegou a pensar na hipótese de migrar para o Brasil na década de 1960.

"Em cartas a Jorge de Sena e a Nathaniel da Costa datadas de 1963, Saramago considera estes tempos em que escreveu e reuniu as poesias que fariam parte de 'Os Poemas Possíveis' como desgastantes em termos emocionais e chega mesmo a ponderar a hipótese de migrar para o Brasil. Esta informação surpreendeu-me bastante, pois não fazia a mínima ideia de que o escritor chegara a ponderar a hipótese de emigrar para o Brasil e por a mesma coincidir com o período da história brasileira em que esteve mais iminente uma transformação socialista do país", disse Lopes em entrevista à Folha.com.

Após lançamento da biografia, Saramago classificou a obra como "um trabalho honesto, sério, sem especulações gratuitas".

Nobel
Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em outubro de 1998, aos 75 anos.

Em comunicado à época, Real Academia Sueca assim justificou a premiação: "A arte romanesca multifacetada e obstinadamente criada por Saramago, confere-lhe um alto estatuto. Em toda a sua independência, Saramago invoca a tradição que, de algum modo, no contexto atual, pode ser classificada de radical. A sua obra literária apresenta-se como uma série de projetos onde um, mais ou menos, desaprova o outro, mas onde todos representam novas tentativas de se aproximarem da realidade fugidia".

Atuação política
Saramago teve forte atuação política. Em 1969 aderiu ao Partido Comunista, nessa época clandestino, e participou em Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, no movimento que pôs fim à ditadura de Salazar.

Durante toda a vida teve relações apaixonadas e sempre controvertidas com Cuba de Fidel Castro.

Quando em 2003 aconteceu na ilha a prisão de 75 dissidentes e a execução, depois de um julgamento sumário, de três sequestradores de uma embarcação para Miami, teve uma primeira reação de moderado desacordo.

No entanto, ainda em 2003, afirmou, em uma carta pública, que "de agora em diante Cuba segue seu caminho, eu fico aqui. Cuba perdeu minha confiança e fraudou minhas ilusões".

Poucos meses depois diria ao jornal cubano "Juventud Rebelde": "Não rompi com Cuba. Continuo sendo um amigo de Cuba, mas me reservo o direito de dizer o que penso, e dizer quando entendo que devo dizê-lo".

Em 2008, Saramago saiu em defesa do escritor e poeta nicaraguense Ernesto Cardenal, marginalizado e perseguido pelo regime sandinista.

Também se remeteu contra o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, a quem acusou de ter "má consciência" e de ser "indigno de seu próprio passado" revolucionário.

Do presidente venezuelano Hugo Chávez disse, em 2007, que ele tem "métodos (que) podem ser discutidos", apesar de afirma que "Chávez não é nenhum problema, que é um homem que ama seu povo".

Ajuda ao Haiti
Saramago relançou em janeiro deste ano nova edição do livro A Jangada de Pedra, que tem toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra foi resultado da campanha "Uma balsa de pedra a caminho do Haiti", que doa integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar o Haiti.

Em nota, Saramago havia explicado que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".

Obras publicadas
Poesias

- Os poemas possíveis, 1966
- Provavelmente alegria, 1970
- O ano de 1993, 1975

Crônicas

- Deste mundo e do outro, 1971
- A bagagem do viajante, 1973
- As opiniões que o DL teve, 1974
- Os apontamentos, 1976

Viagens

- Viagem a Portugal, 1981

Teatro

- A noite, 1979
- Que farei com este livro?, 1980
- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
- In Nomine Dei, 1993
- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos

- Objecto quase, 1978
- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
- O conto da ilha desconhecida, 1997

Romance

- Terra do pecado, 1947
- Manual de pintura e caligrafia, 1977
- Levantado do chão, 1980
- Memorial do convento, 1982
- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
- A jangada de pedra, 1986
- História do cerco de Lisboa, 1989
- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
- Ensaio sobre a cegueira, 1995
- A bagagem do viajante, 1996
- Cadernos de Lanzarote, 1997
- Todos os nomes, 1997
- A caverna, 2001
- O homem duplicado, 2002
- Ensaio sobre a lucidez, 2004
- As intermitências da morte, 2005
- As pequenas memórias, 2006
- A Viagem do Elefante, 2008
- O Caderno, 2009
- Caim, 2009

(FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/06/18/corpo-de-saramago-e-velado-na-espanha-enterro-sera-em-portugal-diz-familia.jhtm )

quarta-feira, 16 de junho de 2010

COMERCIAL ATEU - II



In: http://www.youtube.com/watch?v=TkCCV_B-tX0

COMERCIAL ATEU - I



IN: http://www.youtube.com/watch?v=lXgKEBxNlek

terça-feira, 1 de junho de 2010